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Saturday, October 28, 2006

L'alphaBet-AquecimentoGLOBAL-MUNDO

L'alphaBet



15/12/06 16:28 ( Fonte: Reuters)

Ar da Europa está ficando mais limpo, diz agência da ONU

GENEBRA (Reuters) - As emissões européias de dióxido sulfúrico, que provoca chuva ácida, diminuíram 65 por cento desde 1990 e contribuíram para uma redução na poluição do ar na Europa, disse uma agência da Organização das Nações Unidas nesta sexta-feira.
A Comissão Econômica para Europa da ONU (Unece) disse que uma queda nas emissões de dióxido sulfúrico para menos de 15 milhões de toneladas significa que a Europa já atingiu a meta de 2010, cortando a quantidade de gás incolor liberado por usinas de energia que queimam carvão e por indústrias pesadas.

"O ar na Europa está ficando mais limpo", disse em comunicado a agência, que tem sede em Genebra.

Alguns países europeus ultrapassaram as metas e cerca de metade ainda precisa reduzir as emissões para cumprir o acordo do Protocolo de Gothenburg, assinado em 1999.

"Quando isso for feito, os efeitos amplos da 'chuva ácida', provocados pelo enxofre, serão limitados a solos muito sensíveis e a áreas em que o prejuízo foi grande", disse a agência.
As emissões de óxidos de nitrogênio caíram 30 por cento desde 1999, afirmou a agência, mostrando que outra redução de 15 por cento era necessária para cumprir as metas européias para os gases liberados por carros e usinas de energia.
As emissões de compostos orgânicos voláteis, que combinados com óxidos de nitrogênio contribuem para a produção de ozônio, caíram 38 por cento no período, tornando os episódios de ozônio menos freqüentes, indicou a agência.


08/12/06 13:06 ( Fonte: Reuters)
ENTREVISTA-Emissão de gás carbônico aumentou 25% desde 1990
Por Gerard Wynn
LONDRES (Reuters) - As emissões de carbono aumentaram cerca de 3 por cento no planeta, em 2005, atingindo um volume ao menos 25 por cento superior aos níveis registrados em 1990, disse um cientista que fornece dados para o Departamento de Energia dos EUA.
A elevação aconteceu apesar da promessa de vários governos do mundo em combater o aquecimento global, observou Gregg Marland, cientista sênior do Centro de Análise de Informações sobre o Dióxido de Carbono (CDIAC), que fornece dados para governos, pesquisadores e organizações não-governamentais do mundo todo.
"A taxa de aceleração é fenomenal", disse Marland.
"Metade do gás carbônico foi emitido a partir de 1980. Acho que as pessoas perderam o controle sobre a taxa de aceleração. Tende-se a imaginar isso como algo que vem acontecendo. Não é assim". afirmou o cientista à Reuters no final da quinta-feira.
O aumento no volume de emissões de dióxido de carbono e de outros gases do efeito estufa contribui para causar profundas alterações climáticas no planeta, entre as quais elevar o nível dos oceanos e tornar mais violentos os fenômenos climáticos, dizem muitos cientistas.
Segundo esses estudiosos, é preciso cortar drasticamente o nível de emissões até a metade deste século a fim de reduzir a proporção das alterações climáticas.
Mas o acentuado aumento no volume de emissões nos últimos anos chama atenção para a dificuldade da tarefa com que se deparam os governos dos mais diversos países.
O CDIAC estima que as emissões de gás carbônico elevaram-se no mundo, em 2005, em cerca de 200 milhões de toneladas, atingindo o patamar de 7,9 bilhões de toneladas, ou 28 por cento acima dos níveis de 1990.
O aumento em 2004 foi de quase 5 por cento, afirmou.
As estimativas para esses dois anos baseiam-se em dados sobre consumo de energia divulgados pela empresa petrolífera BP. Os cálculos anteriores utilizaram dados fornecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).
"Os últimos dois anos são sempre objeto de revisões, mas acho que esses dados mostram-se bastante consistentes", afirmou Marland.
O dióxido de carbono é produzido quando as pessoas queimam combustíveis fósseis como carvão e gasolina para produzir energia e para movimentar veículos.
Cortes drásticos na emissão vão exigir um aproveitamento mais eficiente dos recursos energéticos e um investimento maior em atividades que produzem pouco gás carbônico, como usinas nucleares e fontes renováveis de energia, diz a Agência Internacional de Energia, que presta aconselhamento a países ricos.
Nicholas Stern, principal economista do governo britânico, afirmou em outubro que o mundo precisava cortar as emissões de gases do efeito estufa em ao menos 25 por cento, até a metade do século, e disse que ações imediatas seriam menos custosas do que a depressão econômica resultante da omissão.
O Protocolo de Kyoto, o único acordo mundial sobre emissões atualmente em vigor, exige que 35 países desenvolvidos diminuam, até 2012, o volume de suas emissões para 5 por cento abaixo dos patamares verificados em 1990.
Mas o acordo não envolve três dos quatro maiores poluentes dos dias de hoje --os EUA, que se retiraram do tratado, a Índia e a China.
(Por Gerard Wynn)

M E N S A G E M
10/11/06 16:53 ( Fonte: Reuters)
ENTREVISTA-Aquecimento afeta saúde também, diz cientista
Por Chris Bukley
PEQUIM (Reuters) - Ondas de calor, furacões e a difusão da malária são as consequências mais óbvias do aquecimento global para a saúde humana, segundo um cientista que estuda o impacto das alterações climáticas sobre a vida das pessoas.
"O que mais excita nossos governos e o público é a perspectiva de que as mudanças climáticas provoquem danos ao sistema econômico", disse Tony McMichael, professor da Universidade Nacional da Austrália, na sexta-feira em Pequim.
"Mas o pior, é claro, em termos de real sustentabilidade é o dano ao sistema de apoio à vida", acrescentou.
Na semana passada, o governo britânico divulgou um relatório alertando que o efeito estufa, provocado pela emissão de poluentes, pode mergulhar o mundo numa recessão equivalente à Grande Depressão da década de 1930.
Agora os cientistas tentam entender os efeitos mais sutis do aquecimento sobre a saúde humana, segundo McMichael.
"A maioria das respostas não é simples, não se reduzem a simples diagramas causais", explicou.
McMichael foi a Pequim lançar um novo esforço internacional para estudar as correlações entre aquecimento global e saúde. Um relatório preparado para esse fim mostra algumas pistas sobre a dimensão do problema.
O texto diz que 3 bilhões de pessoas ficarão ameaçadas pela dengue devido às alterações climáticas e à urbanização, que 40 por cento da população mundial será suscetível à malária, e que a desnutrição provocada pelo aquecimento e a perda de terras e água pode colocar 840 milhões em risco.
"As mudanças no clima global terão impactos diversos e crescentes sobre a saúde humana", disse o relatório.
Mesmo que os países aceitassem reduzir imediatamente as emissões de gases do efeito estufa, principalmente o dióxido de carbono, as mudanças climáticas e as doenças seriam inevitáveis devido aos atuais níveis de poluentes, segundo o estudo preliminar.
McMichael colabora no próximo relatório do Painel Intergovernamental sobre a Mudança Climática, da ONU, a ser publicado no começo de 2007.
Mas o novo esforço científico anunciado em Pequim irá além do aquecimento global para examinar como outros problemas ambientais ameaçam a saúde humana.
A perda de florestas e de diversidade, a urbanização e a difusão de espécies de climas quentes para climas frios podem ter consequências adversas para a saúde das pessoas, segundo cientistas presentes no lançamento da iniciativa.
De acordo com McMichael, as conexões entre esses fatores são complexas demais para serem tratadas isoladamente.
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M E N S A G E M
16/11/06 15:49 ( Fonte: Reuters)
Países ricos e pobres travam embate sobre aquecimento global
Por Gerard Wynn e Alister Doyle
NAIRÓBI (Reuters) - Os países ricos e pobres discutiram na quinta-feira sobre como ampliar a luta contra o aquecimento global depois de 2012, um problema que muitos delegados consideram ser uma das maiores ameaças à vida no planeta.
Cerca de 70 ministros de Meio Ambiente participam da reunião, de 6 a 17 de novembro. Eles já definiram maneiras de ajudar a África e outros lugares pobres a lidarem com secas e inundações que venham a ser provocadas pelas mudanças climáticas, mas estão profundamente divididos sobre como renovar o Protocolo de Kyoto.
"Às vezes não é fácil resolver problemas entre os três partidos do governo [alemão]. Aqui há 189 [países], e é difícil encontrar soluções", disse o ministro alemão do Meio Ambiente, Sigmar Gabriel.
Muitos países ricos defendem na reunião uma revisão detalhada do Protocolo de Kyoto, que exige reduções nas emissões de poluentes em 35 países, antes de definir metas mais rígidas para depois de 2012, quando o tratado expira.
"Não é realista finalizar essa revisão tão abrangente aqui em Nairóbi. Precisamos decidir aqui como fixar uma linha temporal", disse o ministro finlandês do Meio Ambiente, Jan-Erik Enestam, cujo país ocupa a presidência da União Européia neste semestre.
Alguns países pobres temem que tal revisão seja uma forma de levá-los a compromissos mais penosos.
Em nota, os países africanos disseram considerar que a revisão do Protocolo de Kyoto "já ocorreu" em Nairóbi.
Os países ricos defendem que as nações ricas se dediquem a se impor novas metas para depois de 2012 a respeito da redução nas emissões dos gases do efeito estufa, especialmente o dióxido de carbono liberado por usinas, fábricas e carros.
A União Européia, responsável por 14 por cento das emissões mundiais de dióxido de carbono, quer que os países pobres comecem a limitar suas próprias emissões, mas o finlandês Enestam disse que a UE não busca limites semelhantes aos de Kyoto para os países em desenvolvimento.
Um influente diplomata disse que os países em desenvolvimento podem aceitar uma revisão mais completa de Kyoto em 2009 se os ricos aceitarem estabelecer novas regras para si próprios até o final de 2009. Até agora, as partes em negociação evitam falar em prazos.
Os Estados Unidos, maiores poluidores mundiais, não participam das discussões sobre Kyoto, já que o governo Bush retirou o país do tratado em 2001, alegando que os limites prejudicariam a economia norte-americana e deveriam valer também para os países em desenvolvimento.
Ambientalistas deram na quinta-feira ao Canadá o título de "fóssil do dia", alegando que a ministra do Meio Ambiente, Rona Ambrose, está "enganando" o mundo e traindo os compromissos canadenses com o Protocolo de Kyoto.
(Com reportagem adicional de Daniel Wallis)

M E N S A G E M
Acordo do clima só virá depois de Bush, dizem especialistas
Sábado 18 de Novembro, 2006 7:20 GMT

Manchetes

Por Alister Doyle

NAIRÓBI (Reuters) - O encontro da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas desta semana manteve planos de ampliar as medidas para impedir o aquecimento global após 2012, mas especialistas dizem que é improvável que haja grandes avanços nas negociações antes do final do mandato do presidente norte-americano, George W. Bush.
"Todos estão esperando os EUA. Acho que todo o processo ficará congelado até 2009 (quando termina o segundo mandato de Bush)", disse Paal Prestrud, diretor do Centro para o Clima Internacional e Pesquisa Ambiental de Oslo.
Os EUA são os maiores emissores de gases-estufa do planeta e a decisão de Bush de rejeitar limites às emissões previstos pelo Protocolo de Kyoto da ONU não ajuda a convencer outros grandes poluidores como China e Índia a se envolverem no processo.
Após duas semanas de negociações, cerca de 70 ministros do Meio Ambiente concordaram na sexta-feira em Nairóbi a rever o Protocolo de Kyoto em 2008, o que poderia abrir caminho para maiores reduções nas emissões por parte dos países ricos após 2012. Espera-se também que os países em desenvolvimento controlem seus crescentes níveis de poluição.
Os ministro também discutiram esquemas para ajudar a África a se adaptar aos efeitos da mudança climática, como secas, tempestades, doenças e o aumento do nível do mar. Os representantes concordaram em estimular o uso de tecnologias limpas, como energia eólica ou solar, no continente mais pobre do planeta.
"Está cada vez mais claro que as emissões globais terão de ser reduzidas pela metade até meados do século se quisermos ter uma chance de manter as mudanças climáticas dentro de níveis toleráveis", disse o comissário europeu Stavros Dimas. Segundo ele, os países devem "aumentar seus esforços para completar o processo o mais cedo possível".
Os países signatários de Kyoto são responsáveis por apenas 30 por cento das emissões, originadas principalmente nas indústrias, usinas de energia e veículos. Eles querem que nações não-signatárias cortem seus níveis de poluição. Sozinhos, os EUA dão origem a 25 por cento das emissões.
Bush rejeitou Kyoto em 2001, afirmando que limites de emissões poderiam provocar desemprego nos EUA e dizendo que o plano errava ao deixar de fixar metas para os países pobres. O próximo presidente norte-americano não vai necessariamente mudar a política dos EUA, mas há crescente pressão de Estados e cidades do país para que sejam adotados limites federais sobre emissões de gases-estufa.
Três senadores democratas escreveram a Bush na quarta-feira dizendo que pressionarão por "limites obrigatórios" para as emissões. Os três vão liderar comissões no Congresso após seu partido ter tomado o controle do legislativo, que antes das eleições deste mês estava na mão dos republicanos.
Vários participantes do encontro da ONU disseram que 2010 parece ser a data mais provável para a adoção de um pacto que substitua Kyoto. Os ambientalistas querem que o prazo limite seja 2008. "Tecnicamente, isso não é impossível", disse Hans Verolme, diretor de clima do grupo conservacionista WWF. "O planeta não pode esperar."

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