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Sunday, November 19, 2006

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Date: Tue, 3 Oct 2006 00:06:34 -0300
Subject: (PEA) 300 milhões de animais "massacrados a cada ano em nome da moda"
Paris vai permitir modelos magérrimas em sua temporada de moda

Por outro lado, ao grito de "Gaultier assassino", Paris lançou esta
terça-feira sua própria e nova batalha contra os 300 milhões de animais
"massacrados a cada ano em nome da moda", contra o uso e abuso da pele para
todo tipo de acessórios, e contra o tráfico ilegal de pele de cachorro.

Agência EFE
http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/mundo/2542501-2543000/2542769/2542769_1.xml


17:05 02/10


Em Paris a magreza extrema não será empecilho para que as modelos possam
desfilar, em contraste com a última "Passarela Cibeles" - evento de moda que
aconteceu em Madri na última semana.




Na capital histórica da moda, as autoridades locais não se pronunciaram por
enquanto sobre o tema, ao contrário das britânicas ou das italianas.

Em setembro, quando a Comunidade Autônoma de Madri proibiu jovens muito
magras de desfilar, a ministra da Cultura britânica, Tessa Jowell, aplaudiu
a iniciativa, e Milão, outro centro vital da moda européia e internacional,
estabeleceu um controle médico obrigatório para excluir essas modelos .

Na França, a semana de coleções acaba de começar sem grande polêmica nem
debate sobre o tema, com a freqüente visão das silhuetas magras das modelos.
Desfiles como os da japonesa Junya Watanabe ou da russa Alena Akhmadullina
confirmaram hoje a tendência.

A magreza exagerada continua, para realçar conjuntos de forte inspiração
histórica, do século XVIII em tonalidades cinzas, como apresentadas por
Watanabe; ou vitoriana com brancos, negros e marrons delicados, remetendo ao
século XIX, com Akhmadullina.

Todos estão esperando que costureiros como John Galliano ou Jean-Paul
Gaultier voltem a surpreender ou, inclusive, escandalizar uma parte de seu
público, ao colocar sobre seus respectivos pódios figuras nem tão jovens,
nem tão magras, nem tão perfeitas como as que impõe as normas da elegância
do final do século XX e começo do XXI.

A revista "Elle" excluiu de suas capas as jovens cuja aparência transgride
as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nathalie Rykiel - estilista francesa que dirige a empresa fundada por sua
mãe, a também estilista Sonia Rykiel - escreveu há poucos dias nas páginas
do "Le Monde" que vive "em contradição permanente. Mulher da moda, trabalho
com modelos muito magras que realçam a roupa. Como mãe de família, acho
deplorável este culto da magreza, que pode levar à anorexia".

Convencida de que "é preciso deixar os artistas criarem livremente", segundo
ela a solução seria ensinar crianças e adolescentes "a discernir" as imagens
que são recebidas e "desconfiar" da fusão entre "sonho e realidade".

É preciso lembrar "que se pode admirar sem obrigatoriamente ter que se
identificar", destacou.

Mais contundente, o presidente da Federação Francesa da Costura, Didier
Grumbach, declarou hoje à EFE que "não se resolvem problemas de saúde
pública regulamentando o trabalho das manequins".

"A moda é o reflexo da sociedade, não a causa", reforçou Grumbach, que
considera não existir relação alguma entre as formas esqueléticas que
freqüentemente aparecem nas grandes passarelas do mundo e a anorexia que
sofrem milhões de jovens nos países mais ricos do planeta.

Por outro lado, ao grito de "Gaultier assassino", Paris lançou esta
terça-feira sua própria e nova batalha contra os 300 milhões de animais
"massacrados a cada ano em nome da moda", contra o uso e abuso da pele para
todo tipo de acessórios, e contra o tráfico ilegal de pele de cachorro.