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Monday, October 30, 2006

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MENSAGEM

05/12/06 15:46 ( Fonte: Reuters)
Mortes violentas entre mulheres cresce no Sudeste, diz IBGE
SÃO PAULO (Reuters) - As mortes violentas entre mulheres na região Sudeste cresceram em 2005, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.
Apesar de a porcentagem de mortes violentas de mulheres -- que inclui todos os homicídios, suicídios e mortes por acidente de trânsito -- ter ficado estável no Brasil nos últimos levantamentos, com uma taxa um pouco acima de 4 por cento, o Sudeste registrou alta.
"A região Sudeste é a única onde se observa tendência de aumento dos óbitos por causas violentas entre as mulheres, principalmente a partir de 2003, saindo de um patamar levemente superior a 4 por cento para 5 por cento, em média, em 2005", afirmou o IBGE, em levantamento sobre as estatísticas do Registro Civil no país do ano passado.
Para o coordenador do estudo, Cláudio Dutra, o resultado aponta que as mulheres da região se expõem cada ano mais, desde 2002, aos riscos com trânsito e com crimes, que aumentam junto com a maior participação delas no mercado de trabalho.
"Essa é uma tendência que está se consolidando porque houve uma redução pequena das mortes violentas de homens", disse ele à Reuters por telefone.
A estatística afirma que até 2002 o Brasil tinha tendência de elevação do índice de mortes violentas, principalmente do sexo masculino.
Segundo o estudo, a região Centro-Oeste do Brasil é a que apresenta, entretanto, o maior índice de mortes violentas entre mulheres, com 5,6 por cento em 2005.
"A partir de então, há indicativos de início de uma inversão nesse movimento, mas os dados ainda se mantêm em patamares bastante elevados", disse o IBGE.
DIVÓRCIO EM ALTA
A pesquisa do instituto registrou também um aumento do número de divórcios no país, que passou de 1,2 para 1,3 por mil pessoas de 20 anos ou mais, o maior nível registrado desde 1995.
Por outro lado, segundo o IBGE, o número de casamentos nos quais um dos cônjuges ou ambos são divorciados também subiu.
"Muitos casamentos têm motivação econômica, mas houve ainda o incentivo desde 2002 para cá por parte da Justiça e das igrejas para que as pessoas formalizem as relações, o que pesou no resultado", declarou Dutra, do IBGE.
Com relação ao registro civil de recém-nascidos, a estatística aponta um aumento da cobertura nacional, que passou de 80,6 por cento para 88,5 por cento. Entretanto, "11,5 por cento das crianças nascidas no Brasil não são registradas".
"Apesar de ainda as estimativas mostrarem que cerca de 370 mil crianças não foram registradas, o que é um número alto, deu para ver algum avanço. Em 2002, o Amazonas, por exemplo, tinha 41 por cento de crianças sem registro. Agora são 20 por cento, o que mostra uma melhora boa para o período", declarou Dutra.


MENSAGEM
10/11/06 11:58 ( Fonte: Reuters)

Homem armado mantém reféns em ônibus na via Dutra

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Um homem armado mantém desde o início da manhã desta sexta-feira a ex-mulher e passageiros de um ônibus como reféns na rodovia Presidente Dutra.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o sequestro do ônibus tem motivação passional.
Cerca de 20 pessoas estariam sendo mantidas reféns dentro do ônibus, que está parado em um acostamento da rodovia, na altura do município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, informou a polícia.
O sequestrador, segundo alguns passageiros já libertados, estaria revoltado por ter sido traído pela ex-mulher e ameaça matá-la e depois se suicidar. Os passageiros contaram que a mulher foi agredida algumas vezes pelo sequestrador.
No momento em que o bandido anunciou o sequestro, pouco depois das 8h, o ônibus estava lotado, mas os reféns foram liberados no transcorrer das negociações.
"A nossa estratégia é vencê-lo pelo cansaço, e ele já começa a apresentar os primeiros sinais de cansaço físico e emocional. É um quadro delicado, o negociador não pode interferir muito. O sucesso depende acima de tudo da vítima principal, que é a ex-mulher dele", explicou Hélio Dias, inspetor da Polícia Rodoviária Federal.

Em junho de 2000, Sandro do Nascimento -- um sobrevivente da chacina da Candelária, de 1993 -- sequestrou o ônibus 174, no Rio de Janeiro.
O sequestro, que durou 4 horas, culminou com a morte de uma das reféns, Geisa Gonçalves, com quem Nascimento, ao resolver se entregar, havia descido do ônibus. Um policial, tentando salvar a refém, atirou na direção do sequestrador, mas errou o tiro e Nascimento, conforme havia ameaçado, atirou contra a passageira.
O sequestrador acabou sendo morto por asfixia, na viatura policial, depois de ser rendido.


MENSAGEM
16/11/06 14:57 ( Fonte: Reuters)

Brasil é 3o país com mais assassinatos de jovens no mundo

BRASÍLIA (Reuters) - A Colômbia, a Venezuela e o Brasil, nessa ordem, são os países que têm as mais altas taxas de assassinatos de jovens no mundo, mostrou um estudo divulgado na quinta-feira.
O "Mapa da Violência 2006 -- Os jovens do Brasil", apresentado em Brasília pela Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), analisou e comparou a estrutura da mortalidade dos jovens do país e fez recomendações para ações públicas e privadas para combater as mortes de jovens.
"Entre 84 países do mundo, com sua taxa de 27 homicídios em geral para cada 100 mil habitantes, o Brasil ocupa a quarta posição no ranking, atrás da Colômbia e com taxas quase iguais às de Rússia e Venezuela", afirmou o relatório da OEI.
"Entre os jovens a situação é mais grave. A taxa de 51,7 homicídios para cada 100 mil jovens, registrada em 2004, coloca o Brasil na terceira posição, depois de Colômbia e Venezuela", disse o levantamento.
Esse índice é de 30 a 40 vezes maior que as taxas de mortes juvenis de países como Inglaterra, França, Alemanha, Áustria e Egito.
O estudo, elaborado com base em dados oficiais, mostrou que a taxa de homicídios de jovens brasileiros entre 1994 e 2004 cresceu a um ritmo maior que o número de assassinatos entre a população total.
Em 2004, o Brasil contava com uma população jovem (entre 15 e 24 anos) de 36 milhões de pessoas, um pouco mais que 20 por cento do total de habitantes.
"Mais de 20 por cento da população jovem não estuda nem trabalha. Isso significa rua, bares, álcool, droga, transgressão de normas. Existe um jeito jovem de viver, mas também um jeito jovem de morrer", disse na apresentação do trabalho seu coordenador, Julio Jacobo Waiselfisz.
Segundo o levantamento da OEI com dados de 2004, os Estados mais violentos para os jovens brasileiros são Pernambuco, Espírito Santo e Rio de Janeiro. A grande maioria dos jovens assassinados é de homens -- 93 por cento -- e negros.
O estudo constatou também que as mortes de jovens, seja por homicídios, acidentes de trânsito ou suicídios, aumentam consideravelmente nos fins de semana. Por isso, Waiselfisz recomendou a adoção de mais medidas públicas preventivas nesse período. (Por Guido Nejamkis)

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